O trabalho quer nos mostrar aspectos como o tempo na pedra, transformando-a numa linguagem da permanência, do tempo sem tempo, do volume, do seu conteúdo vazio e da sua relação com o meio ambiente, mostrar também que a partir do pretexto da escultura aqueles espaços residuais que não vemos, como os cantos dos edifícios, ou espaços sem importância, transparentes a olho nu e de pouca utilidade, já que não costumam ter destaque, para transformá-los em versáteis e importantes. Habitar o espaço imperecível, através da contraposição de linhas retas (canto), em oposição à construção de um "caminho natural" invisível. Transformar o muro fronteiriço numa janela para o futuro.
Basalto, altura192 cm
V Simpósio Internacional de Escultores